Tudo Mudou
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Sonatilho #060: TUDO DO PEITO PROS DENTES
Sonatilho #060: TUDO DO PEITO PROS DENTES
Numa escala maior dorida,
Sinto um Dó
central plangente,
Que abre em meu peito
ferida.
Procuro tomar um Ré
médio,
Indo ao Sol maior
gradiente,
Pra ver se me espanta o
tédio.
Busco ao Mi* Falar
desci (*me)
Glissando bem em Sol
gemido
Mezzo Lá piano de
Si.
Apogiaturas, mordentes
Ornatos, trilos, vagido.
Tudo do peito pros
dentes.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Trixidilho #033: A CAPITAL DA BAHIA
Trixidilho #033: A CAPITAL DA BAHIA
Amigo, você de fato sabia
Qual é o verdadeiro, qual é o exato nome
Da capital do Estado da Bahia?
Salvador? Não é não, Senhor!
Essa dúvida te consome?
CIDADE DO SALVADOR!
---------
É por esta razão que quem nasce lá se chama pelo gentílico de soteropolitano que vem do grego "Soterópolis" que significa exatamente CIDADE DO SALVADOR.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Trixidilho #031: FELIZ DIA DO APOSENTADO
Trixidilho
#031: FELIZ DIA DO APOSENTADO
Trabalhou duro quase toda
a vida,
Derramou seu suor, comeu
o pão de dores,
Aposentadoria merecida.
Vagabundo foi chamado,
Porém não guarda
rancores.
Feliz Dia do
Aposentado!
Trixidilho #030: INTERNATIONAL DAY OF LAUGHTER
Trixidilho
#030: INTERNATIONAL DAY OF LAUGHTER
Endless reasons to be
happy
With só much to bless
and rejoice,
With só little to get unhappy ...
It will not reduce your
wisdom,
Let the joy to catch you:
The International Day
of Laughter.
Trixidilho #029: COMER FARTO, TEM CERTEZA?
Trixidilho #029: COMER FARTO, TEM CERTEZA?
Itens e mais itens dos mais variados,
São vencidos, vincendos e vicentes,
Frutos meio podres, quase estrados.
Da qualidade a incerteza,
Recebem seres carentes...
Comer farto... Tem certeza?
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Estradão #014: PELOS DEDOS SAI BOM TEXTO, SAI POESIA
Estradão
#014:
PELOS DEDOS SAI BOM TEXTO, SAI POESIA
Vento
Maroto
Sabido
Atrevido
Venta
Sopra
Ventania
Beija
Nuvens
Artista
Escultor.
Venta
Empurra
Desliza
Nuvens
Formas
Esculturas
Desenha
Storeboard
A jorrar
A soprar
Cine Céu
Ao Poeta
Inspiração.
Sopra
Forte
Lento
Sempre
Arrasta
Gotas
Nuvens.
Nuvens
“Frames”
Rota
Roteiro
Sempre
Cria
Novas
Caras
Formas
Moventes.
Dá na telha
Inspiração
Nuvens
Ícones
Mutação
Multiformes
Estruturas
Que fumega
Cinza massa.
Dia
Área
Areia
À mente
Diariamente
Mil ideia
Níveas nuvens
Novos contos
Belos contos
Descem à mente
Docilmente
Gentilmente
Pelos dedos,
Ao teclado.
Pelos dedos
Ao teclado
Sai melódia
Sai bom texto
Sai poesia.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Estradão #013: MUDANÇAS SEMPRE TRAUMÁTICAS
Estradão
#013: MUDANÇAS
SEMPRE TRAUMÁTICAS
Comodismo
Tendência
Marcante
Cíclica
Comum
Fases
Experiências.
Fases
Mudanças
Incômodas
Posturas
Mudar
Desafios
Encarar.
Ciclo
Vital
Radical
Resistência
Romper
Inércia
Quebrar
Paradigma.
Mudar
Vontade
Força
Corrente
Oposição
Vencer
Agir
Ultrapassar
Buscar
Prosseguir.
Mudar
Incomoda
Implica
Mover
Morrer
Renascer
Lutar
Persistir
Resistir
Vencer.
Quem muda
Só cresce
Propaga
Prossegue
Forte fica
Fortifica
Fortalece
Presente passado
Presente pro ente
Presente futuro
Futuro presente.
Pedra parada
Lodo encapado,
Água desgasta.
Pedra movente
Dá movimento,
Faz construção.
Alcançar
Implica
Importa
Mudança.
Mudar
Natural
Parte faz
Faz partir
Do presente
Já erado,
Já passado.
Sempre adiante,
Sempre avante
Divagante.
Bom mudar
Bom partir
Bom crescer
Transformar
Sedimentar
Crescimento
Acontece
Se mudar.
Se mudar
É preciso
Usa o siso
Muda bem
Para o bem
Parabéns!
Já mudaste
Já cresceste
És crescente
Já mudaste
Vá em frente!
Pra crescer
É preciso
Querer
Pra mudar
Convencer
Ter vontade
Bem viver.
***********************
Não há mudança sem
trauma.
Toda mudança é
traumática,
Mas mudar faz bem, se
mudar para o bem.
PARABÉNS!
sábado, 19 de janeiro de 2013
Conto #050: CONTADOR DE HISTÓRIAS NUBLARES
Conto
#050: CONTADOR DE HISTÓRIAS NUBLARES
(Uma
obra puramente de ficção)
Após
criteriosa análise dos céus de vários lugares, em diversos países,
o céu de Brasília foi unanimemente escolhido para ser o tema do
inédito concurso literário até aquele instante.
No
Planalto há fortes e velozes correntes de ar, proporcionando a arte
do vento escultor que que ocorre em bastante frequência por aqui.
Sendo uma região muito quente e úmida, paradoxalmente esta mesma
umidade é evaporada provocando variações de pressões as quais,
por sua vez, provoca grande deslocamento de ar, justificando assim a
grande massa de ar em deslocamento por esta região. Ainda não
consigo entender o enorme desperdício de tão alto potencial energia
eólica, diga-se de passagem, energia limpa, pura e renovável, sem
qualquer traço de poluição.
Ora
são corrente frias oriunda da patagônia rumando para o Planalto
Central. Não raro essas frente frias se chocam com correntes quentes
vindas da Amazônia, do equador ou do Atlântico Nordeste. Deses
choques ocorrem frequentes chuvas, inclusive, não raro chuvas de
granizo.
Com
todo esse movimento, não é de se estranhar as mais belas nuvens em
caleidoscópicos formatos de infinitas possibilidades a desfile
flutuante bem sobre nossas cabeças. Certamente perdem aqueles que
acham não terem tempo de olhar para cima para ver bobagem. Bobos sei
quem são, pois se matam por coisas menos importantes. Passaram pela
vida mas nunca a viveram em sua plenitude.
Muitas
vezes estou a dirigir e percebo muitas e muitas poesias ou estórias
que poderia contar ou simplesmente fotografar belas formas. Mas nem
sempre se pode parar aqui em Brasília. Nem todas avenidas, BR's,
ruas ou vicinais têm acostamento para que eu pare e registre aquele
lance único. Lamento um pouco, mas sempre há outras e mais outras
nuvens que compensarão aquelas momentâneas perdas.
Num
desses estalos neuróbicos engendrei aquele que poderia ser o mais
original e mais bem sucedido concurso literário de todos os tempos.
Assim que cheguei em casa olhe para o meu relógio que também é um
termômetro bi escalar °F/°C e vi que o expediente administrativo
ainda não havia terminado. Mais que depressa corri ao telefone e
liguei para o representante da Cultura que me aconselhou a apresentar
um projeto ao órgão competente em minha Cidade e fiz uma sinopse de
minha ideia. Pronto o projeto, demos mãos à obra e formos em busca
de patrocínio.
Saí
dali com um projeto elaborado e já com uma comissão constituída
para cuidar dos Detalhes acertados, parte logística para que o
concurso fosse realizado sem qualquer entrave que o pudesse
inviabilizá-lo pusemos projeto em ação. Fiquei no subgrupo que
cuidaria da divulgação em todas as mídias, escrita, falada,
televisada e cibernética. Eu e o Od Júnior ficamos encarregados de
criar a logomarca e lançá-la em vídeo viral através dos suportes
de vídeo disponíveis na Internet. Lançamo-las em Português,
Francês, Espanhol e Inglês. A tradução ficou ao meu cargo e não
me foi muito difícil. Mas para a tradução em Árabe, tive a
brilhante ajuda de meu amigo Ibhrahim Boulech e no Hebraico,
prontamente me ajudou o meu amigo de Ha Eretz, Joabe Daniel.
A
receptividade foi exageradamente além das expectativas. Recebemos
pedidos de inscrições dos cinco continentes. Deu uma grande
trabalheira, mas enfim, conseguimos organizar tudo com o máximo
cuidado, buscando o inatingível índice zero de erro. Que Deus me
ajude, pediu, ára que esse exacerbado perfeccionismo não viesse me
atormentar e que eu pudesse dar um impossível desconto à minha
pessoa.
A
data ficou acertada para as duas últimas semanas de Agosto, visto
ser um mês de pouquíssimas chuvas. Cada dia, 20 concorrente
abririam os seus envelopes e daria início a mais esperada temporada
literária do Planeta. Ao final das duas semanas de conteste,
totalizariam cerca de 280 concorrentes. Era cada um torcer para as
forças elísias soprarem os mais criativos ventos para produzirem as
mais belas nuvens jamais vistas por eles. O certame sempre começaria
a partir das 15h 00min para usufruirmos de um sol menos causticante e
pobre em raios ultravioletas e infravermelhos. O local escolhido foi
o pátio da Torre de TV Digital, uma das últimas obras do saudoso
arquiteto Oscar Niemeyer, a qual representa a Flor do Cerrado, novo
ícone de Brasília.
Cada
participantes no início da prova teria, após o primeiro tiro de
festim, quinze minutos para olhar e fitar bem cada nuvens nos 360°
de Céu Brasiliense. Depois, um segundo tiro de festim daria o toque
para começarem a escrever. Teriam até as 18h 30min para terminarem
o seu conto. A ideia era muito simples. Cada participante deveria
contar uma história, um conto baseado nas multiformes figuras
formadas pelo movimento da nuvens e ir variando de acorda a percepção
pessoal e ao sabor do morfismo inerentes às nuvens e os ventos.
Hoje
já são 17 de Agosto de 2013. A ansiedade quer tomar conta de mim,
mas com muito sacrifício me contenho. Mas é quase impossível
aguentar chegar a tarde para ver a realização de um projeto tão
audacioso como este.
Vamos
lá, galera? A entrada é gratuita, tudo patrocinado pelo consórcio
de empresas que abraçaram o projeto, mas cada visitante teria que
levar um quilo de alimento não perecível para posteriormente ser
doado a entidades com projetos sociais em apoio aos necessitados.
Este, sem dúvida será um acontecimento memorável que ninguém que
puder ir deva perder por nada desse mundo!
***
ATENÇÃO!
Esta
é uma obra puramente fictícia da que tive a concepção enquanto
dirigia para minha residência, num belo entardecer de Brasília, o
céu é o mais belo do mundo e um espetáculo à parte.
Se
algum grupo ou órgão governamental quiser aproveitar a ideia, tem
minha permissão, mas simplesmente peço: Por favor, mantenha-me como
autor da ideia!
Estradão #012: FILHO AMADO, UM FELIZ ANIVERSÁRIO
Estradão
#012: FILHO AMADO,
UM FELIZ ANIVERSÁRIO
32 anos
De vida
Bem Vi vida
Bem vivida.
Numa boa
Boa era
Se completa.
32 anos
Divida
Alegria
Experiências
Positivas?
Quiçá
Negativa?
Pode ser!
Mas vitórias,
Certas mentes,
Certamente.
32 anos
De opulentas
Conquistas,
Mui importantes
Em detrição
Minimas
Derrotas;
Esbanjantes,
Abundantes
Vitórias.
Que o Senhor
Te abençoe
Neste rútilo
Grande dia
Dia que
Te viu nascer.
Nossos
Parabéns,
Filho!
Deus
Te dê
Feliz
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Tetra-hebdomos #007: EM TANTAS LUZES, JESUS
Tetra-hebdomos #007: EM TANTAS LUZES, JESUS
Estrofação / rimada: 4-7 / ABBA CDDCEED
Bosco Esmeraldo
Saímos das trevas a buscar a luz
Difícil sei que foi a caminhada,
Dilemas enfrentei em cada jornada,
Atalho (prazeres) que nos seduz.
Assim foi, sei, luz de vela,
Ou talvez de candeeiro,
De candeia ou luzeiro,
Em frente, vali-me dela.
No fim do túnel conduz,
À plena vida em Jesus,
O Caminho Verdadeiro.
“Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim (Jo 14:6).
Trixidilho #027: DIA INTERNACIONAL DO RISO
Trixidilho #027: DIA INTERNACIONAL DO RISO
Infindos motivos pra ser
feliz
Tanto pra bendizer e se
alegrar,
Tão pouco para se tornar
infeliz...
Não vai diminuir teu
siso,
Deixa a alegria te
flagrar:
Dia internacional do
riso.
Trixidilho #026: GENTE TÓXICA VAPOROSA
Foto: Lua Cheia - Histórias da Jeessy
Trixidilho
#026: GENTE TÓXICA VAPOROSA
Bilha a Luz num lugar tão
puro e belo,
Céu de inúmeras
estrelas cintilantes
De luzente dom, lírico,
singelo.
Gente tóxica vaporosa
De veneno ruminantes
Inferniza pavorosa.
Cintilam os astros no céu
candentes
Negro lume não os tosa
nem os tolhe,
Mas insistem, não
desistem, decadentes.
Mas, mui confiante, dou
graças
Ai do que servir o mal
escolhe
A si mesmo atrai
desgraças.
Brilha a Luz, luzem
astros, dom luzente.
Lugar puro, límpido e
belo, lirismo
Em louvor ao Criador, céu
candente.
Que o mal pra sempre não
dura
Que o bem vence qualquer
cismo,
O Amor pra sempre
perdura.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Trixidilho #025: ALELOS ESMERALDINUS
Trixidilho #025: ALELOS ESMERALDINUS
Do
DNA do ser, toda a identidade,
Dos
cromossomos, as características,
De
par em par em sua totalidade.
Brotam
versos cristalinos,
Sublimes
obras artísticas,
Alelos
Esmeraldinus.
========
Significado de Alelo, alelomorfo
sm
(alelo+morfo) Biol 1 Um de dois ou mais genes contrastantes que
determinam os caracteres alternantes na hereditariedade, tais como
pequeno ou grande, liso ou áspero etc., e que se localizam no mesmo
lugar em cromossomos homólogos; alelo. Um de dois ou mais caracteres
contrastantes transmitidos por genes alternativos; alelo.
Definição de Alelomorfo
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Trixidilho #003: JAMAIS DO DOLO A ESSÊNCIA
Trixidilho #003: JAMAIS DO DOLO A ESSÊNCIA
Rimada: ABA – CBC
Não devemos confundir
A sublime a adolescência,
Nem o erro difundir.
Não me faça confusão,
Pois não é do dolo a essência,
Mas, do moço a transição.
Detalhes neste link a seguir:
Trixidilho #002: TERCETOS EM TROCADILHO
Trixidilho #002: TERCETOS EM TROCADILHO
Rimada: ABA – CBC
Primeiro o que vem na ideia
Ao ler um nome esquisito
Chega a dar mental dispneia.
"Que vem a ser Trixidilho?"
Ocorre-me este quesito.
Tercetos em trocadilho.
Detalhes sobre este estilo neste link a seguir:
domingo, 13 de janeiro de 2013
Trixidilho #001: FAZER AGENDA SEM MEDO
Trixidilho
#001: FAZER AGENDA SEM MEDO
Rimada:
ABA – CBC
Na
organização de nosso dia a dia;
Precisamos por tarefas em ordem;
Priorizando cada delas em harmonia.
Primeiro, pelo grau de importância;
Listamos uma a uma, sem desordem;
Cumprir todas elas em Constância.
Se não pusermos a primeira em execução;
Pulando para a outra. Menos prioritária;
Na certa estará sempre em postergação.
Devemos nós sempre remir o tempo
Sem, no entanto, agir de forma arbitrária,
Pra não nos perdermos em contratempo.
E, assim, vetemos no final das contas,
Tempo sobrou pela organização;
E até para o lazer dele descontas.
Se agirmos nós com tudo escalonado,
Teremos nós pra tudo solução;
Tempo livre melhor aproveitado.
Precisamos por tarefas em ordem;
Priorizando cada delas em harmonia.
Primeiro, pelo grau de importância;
Listamos uma a uma, sem desordem;
Cumprir todas elas em Constância.
Se não pusermos a primeira em execução;
Pulando para a outra. Menos prioritária;
Na certa estará sempre em postergação.
Devemos nós sempre remir o tempo
Sem, no entanto, agir de forma arbitrária,
Pra não nos perdermos em contratempo.
E, assim, vetemos no final das contas,
Tempo sobrou pela organização;
E até para o lazer dele descontas.
Se agirmos nós com tudo escalonado,
Teremos nós pra tudo solução;
Tempo livre melhor aproveitado.
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